A
Lagoa de Apodi sempre foi um local de vital importância para a população da
região. Não fosse sua existência, talvez a colonização de Apodi tivesse em
outro lugar e de outra maneira, uma vez que a existência d´água era essencial
para a colonização e posse das terras. Em seu entorno, viveram os índios
tapuias paiacus, os colonizadores portugueses e os holandeses.
Inicialmente, talvez em homenagem ao herói rei
indígena Itaú, que habitava, com sua tribo, nas margens da lagoa, era chamada
de Lagoa Itaú. Posteriormente, teve seu nome mudado para Lagoa Pody e,
finalmente, para Lagoa de Apodi, denominação que permanece até nossos dias. Tem
15 quilômetros de extensão com uma largura de dois quilômetros e profundidade
de dez metros, Antes da perfuração dos poços, fornecia água tanto para o uso
doméstico, como para a irrigação agrícola. Como reservatório, seu potencial é
imenso, atingindo, quando cheia, vinte milhões de metros cúbicos d´água.
Tem um grande significado econômico para a
região pela pesca para alimentação, pela produção, de legumes e verduras, nas
vazantes, pela forragem para os animais e pelo lazer proporcionando à população
depois da construção do balneário. Por tudo isso, é conhecida como “a mãe da
pobreza”.
A lagoa é citada no Hino de Apodi, cantada em
versos, divulgada como a maior lagoa do Oeste Potiguar. Foi palco de lutas e
também já teve sua existência ameaçada pelas secas por várias vezes, mas sempre
volta ao seu nível normal no período do inverno. A paisagem circunvizinha é
marcada pela presença de muitas carnaúbas, o que torna uma área com forte
atração turística. Sua beleza é sempre mostrada em cartões postais para outras
regiões do Estado e do Brasil.
Em 14 de novembro de 2003, a população tem se
mobilizado para preservar um dos mais belos mananciais do Estado e de grande
importância ambiental para a região. Nessa data o FERSA-Fórum de Entidades
Representativas da Sociedade Apodiense, criada no dia 23 de agosto daquele ano,
comandada pelo presidente, o professor FLAVIANO MOREIRA MONTEIRO (05/05/1972),
realizou em Apodi, uma grande movimentação, começando no Chapadão e terminada
nas margens da lagoa, com a participações de comerciantes, empresários,
políticos, professores, estudantes e povo em geral, vestidos com camisas
pedindo para salvar a “mãe da pobreza apodiense”. As primeiras gerações de
Apodi tinha como base de sustentação a nossa querida e amada Lagoa, tanto no
que diz respeito a alimentação e consumo d’água, diferentemente de nossos dias,
cuja água somente serve para irrigação, até mesmo os peixes não são
recomendáveis para o consumo, devido a grande contaminação existente nas águas.
Somente as pessoas menos favorecidas ainda têm a coragem de consumir peixes
provenientes da Lagoa do Apodi.
Em novembro de 2004, com o objetivo de salvar
a Lagoa de Apodi, foi realizada a segunda mobilização promovida pelo o FERSA,
objetivando, primordialmente, sensibilizar as autoridades no sentido de
encontrar solução para a despoluição e proteção do manancial.
Na ocasião, foram apresentadas e reiteradas sugestões
para a sua preservação, elencando-se, dentre outras prioridades, saneamento
básico, dragagem, reflorestamento e a implementação de políticas públicas com o
desenvolvimento de Apodi. O Fórum reúne mais de 60 entidades representativas de
diversos segmentos da sociedade como sindicatos, grupos de escoteiros, escolas,
associação de voluntários, grêmios, hospitais, ongs, loja Maçônica, rádios,
prefeitura municipal e Igreja Católica.
FATOS MARCANTES
No dia 25 de janeiro de 1841 senhor Antonio
Ferreira da Costa. Natural de Mossoró – da família Butrago, inimiga do Padre
Francisco Longino Guilherme de Melo (Mossoró, 15/03/1802 – 30/03/1876), é
barbaramente assassinado à margem da Lagoa do Apodi. Foi alvejado com tiros de
bacamarte com duas balas que traspassaram o peito, e 8 horríveis facadas de
penetrante espada, tudo praticado por uma capanga de nome João Evangelista,
natural do Ceará, a mando de Dona Francisca Gomes de Oliveira, casada com o
capitão Francisco Cândido das Chagas de Souza. Mulher varonil e atleta, a
pedido do padre mossoroense Francisco Longino.
Na grande seca de 1983, pela primeira vez na
história da Lagoa do Apodi, a mesma quase fica totalmente seca, apenas ficou
com um pouco de água no porão; se o ano seguinte tivesse sido seco, com certeza
nossa lagoa teria secado por completo.
Em 6 de janeiro de 1985, por volta das 16
horas, ocorreu uma grande tragédia na lagoa do Apodi, quando cinco pessoas de
uma família faleceram afogadas nas águas da lagoa. As vítimas foram: Raimundo
Valcides Pinto Filho natural de Apodi, nascido em 21 de julho de 1952, filho de
Raimundo Valcides Pinto (25/12/36) e de Maria de Lourdes Bezerra Pinto
(24/06/1934) e sua esposa Terezinha Nonato de Oliveira, e os filhos José Otto
de Oliveira Pinto, Wanderlando de Oliveira Pinto, Vânia Maria de Oliveira
Pinto. Valcides era escrivão da Delegacia de Polícia de Apodi.
Em 1988 o Governador Geraldo Melo construiu as
comportas (que permite interceptar ou deixar livre a passagem da água, tendo em
vista que a mesmas possui um dispositivo móvel que pode ser manobrado )
Em 1988, o governo do Estado, Geraldo José da
Câmara Ferreira de Melo (Ceará-Mirim, 12/07/1935) começou e não concluiu uma
adutora levando água de nossa lagoa para a Chapada do Apodi. Apenas aterrou
parte de nosso reservatório. Mais dinheiro perdido. Até hoje a Chapada não foi
irrigada.
Em 2006 o Governo do estado iniciou a
construção do saneamento básico de Apodi, cuja obra, apesar de ter sido gasto
uma quantia de quase três milhões de reais, não serviu para nada, tendo em
vista que, apenas foram enterrados os canos, cuja encarnação, se uma pessoa
defecar uma grande quantidade de fezes, com certeza não passa na encarnação,
tendo em vista sua pequena espessura, como também, não foram feitas as ligações
das residências para a encarnação. Dinheiro perdido.
1989 o senhor Evandro Marinho começou a
construir um posto de combustível nas margens direita da Lagoa do Apodi, porém,
o IBAMA verificando que a construção iria prejudicar o reservatório d’água
embargou a obra, a qual até hoje não foi concluída.
Em 14 de novembro de 2003, a população tem se
mobilizado para preservar um dos mais belos mananciais do Estado e de grande
importância ambiental para a região. Nessa data o FERSA-Fórum de Entidades
Representativas da Sociedade Apodiense, criada no dia 23 de agosto daquele ano,
comandada pelo presidente, o professor FLAVIANO MOREIRA MONTEIRO (05/05/1972),
realizou em Apodi, uma grande movimentação, começando no Chapadão e terminada
nas margens da lagoa, com a participações de comerciantes, empresários,
políticos, professores, estudantes e povo em geral, vestidos com camisas
pedindo para salvar a “mãe da pobreza apodiense”. As primeiras gerações de
Apodi tinha como base de sustentação a nossa querida e amada Lagoa, tanto no
que diz respeito a alimentação e consumo d’água, diferentemente de nossos dias,
cuja água somente serve para irrigação, até mesmo os peixes não são
recomendáveis para o consumo, devido a grande contaminação existente nas águas.
Somente as pessoas menos favorecidas ainda têm a coragem de consumir peixes
provenientes da Lagoa do Apodi.
Em novembro de 2004, com o objetivo de salvar
a Lagoa de Apodi, foi realizada a segunda mobilização promovida pelo o FERSA,
objetivando, primordialmente, sensibilizar as autoridades no sentido de
encontrar solução para a despoluição e proteção do manancial.
Na ocasião, foram apresentadas e reiteradas
sugestões para a sua preservação, elencando-se, dentre outras prioridades,
saneamento básico, dragagem, reflorestamento e a implementação de políticas
públicas com o desenvolvimento de Apodi. O Fórum reúne mais de 60 entidades
representativas de diversos segmentos da sociedade como sindicatos, grupos de
escoteiros, escolas, associação de voluntários, grêmios, hospitais, ongs, loja
Maçônica, rádios, prefeitura municipal e Igreja Católica.
Em 26 de novembro de 2009 a firma ARTELESTE
começou a construir o canteiro de obra que vai duplicar a ponte da BR 405,
saída para Itaú, uma importantíssima obra que vai mudar a cara do Apodi.. Essa
construção é do Governo Federal, através do PAC, graças a uma emenda do
deputado Federal João Maia da Silva (Jardim de Piranhas-RN, 20/09/1953), a
pedido do ex-prefeito de Apodi, Dr. José Pinheiro Bezerra
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